quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Cadeira cativa

4Rodas

Começou a vigorar ontem, 1º de setembro, uma lei que obriga o uso de cadeirinhas para transportar crianças no banco de trás dos veículos de passeio. Bebês de até um ano devem viajar no “bebê conforto”, crianças de um à quatro vão na cadeirinha e de quatro a sete e meio,(por que 7 anos e meio?) a criança tem que sentar num suporte de elevação. A resolução é do Conselho Nacional de Trânsito e vale para todo Brasil. O motorista que descumprir a medida, vai desembolsar R$191,54 de multa e ainda perderá 7 pontos na habilitação, pela infração considerada gravíssima.


Isso no papel é muito lindo. Uma medida padrão vai acomodar as crianças e os bebês atrás com toda a segurança no nosso carro. Mas e no carro dos outros? Por exemplo: eu não tenho filhos (ainda), e quero dar carona para uma mãe com filho pequeno. Se me pararem na blitz como vou explicar que não sou obrigada a ter cadeirinha? Esse é um ponto. E os taxis? Vão ter que andar com a cadeirinha na mala preparados para o caso de entrar um passageiro infantil? E as vans? E os transportes escolares? Essa lei é um surto! Tudo bem que ainda não estão multando, mas e depois quando for pra valer? Quem ainda não comprou o acessório, não passeia com a criança?


Outro inconveniente é a idade dos pimpolhos. Tem que andar com a certidão de nascimento para cima e para baixo, para provar que está utilizando a proteção certa. E se a criança tiver 11 e aparentar 7? E o contrário? Se a criança tiver 4 com corpo de 6?


Sem contar que a cadeirinha é muito mais cara que a multa. Daí vc paga o dobro para não ser multado? Huahuahuahuah.


Não quero gerar polêmica com essa discussão. Concordo em transportar crianças com a máxima segurança, mas ainda tá faltando esclarecer muitos pontos desse regulamento. E outra coisa, acho que a própria segurança no trânsito deveria ser uma decisão pessoal. Você é obrigado a usar cinto, obrigado a usar capacete e muita gente não usa e pronto. Essa turma tem que arcar com as consequências. Diferente da lei seca que é uma imprudência sua que pode vitimar os outros.

Combate a desinformação da Dengue

Não permita que essa aí tenha "bebês" na sua casa
O verão nem chegou mas o alerta já foi ligado para um novo surto de Dengue. Combater os focos do mosquito não é nenhum bicho de sete cabeças. Tomar certos cuidados não custa nada e evita aborrecimento e até mortes. A prevenção é tão simples, mas muita gente não dá importância e ocorre o surto. Tudo bem, um problema é com a segurança. Muita gente não confia abrir a porta da casa para os fiscais sanitários. Hoje em dia o mundo do jeito que tá, não dá para facilitar, mas não deixe de fazer a sua parte. Torne-se o seu próprio agente de saúde e proteja a sua família. Se cada um se focar em resolver o que está ao seu alcance e dentro da sua realidade, já é muita coisa.

Eu dei sorte. Eu abri a porta para um agente de saúde e ele colocou o tal pozinho em todos os ralos. Quis saber o que era aquilo. Ele disse que é uma mistura à base de sal, soda cáustica e cloro, “ingredientes” que todo mundo conhece e tem acesso. Ele me orientou que a ação do pó tem validade, tendo que renovar pelo menos uma vez por semana.


Pronto taí a solução. Uma rotina tem que ser adotada na casa da gente. Colocar uma tampinha de de água sanitária com uma colher de sopa de sal, ou cloro, ou soda cáustica em ralos onde a água fica parada. Esse cuidado simples alcaliniza a água e impede a proliferação das lavas do mosquito.


Deixo aqui o meu alerta e saibam que eu estou fazendo a minha parte. Não só na minha casa, mas na minha rua e na minha vizinhança. Por que não adianta você cuidar, se seu vizinho te boicota.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Mãos à obra!

Inspiração - tão pequeno quanto o meu 



Começar uma obra é sempre um aborrecimento. A gente calcula um valor e quase sempre gasta três vezes mais. Um pequeno reparo numa parede ganha uma proporção na nossa vida e detona o orçamento da casa. Mas não teve jeito, não pude fugir. O meu quarto precisava de uma reforma. Começamos o quebra-quebra há três semanas, e ainda não terminamos. O infeliz do pedreiro só está livre nos sábados, por isso que a obrinha tá rendendo. Como ele é bom, não abrimos mão mesmo arrastando o serviço por semanas. E ainda tivemos um final de semana com chuvas, o que atrasou mais. Que perrengue. Mas acho que o pior já foi. Reformei a parede externa e a interna, uma poeirada só, entulho que não acabava mais. O emboço também tá pronto. Falta só alisar e pintar.

Cabeceira perfeita, mas sem ampliação não dá


Agora que vem a melhor parte, se é que a gente pode ver algo bom na obra. Escolher as cores da parede. Eu decidi que vou colocar um tom escuro na cabeceira da cama e branco neve nas outras paredes e no teto. Não quero fazer propaganda aqui não, mas a Coral tem um serviço super legal no site que dá uma prévia de como o cômodo vai ficar. É o simulador de ambientes, as cores são lindas. http://www.tintascoral.com.br/simulador/? Eu gostei do “Jóia”, uma tonalidade do violeta classificada como aconchegante. Além de dicas de cores tem um espaço no site que calcula a quantidade da tinta que se deve comprar, enfim, um achado de informação.
Com alterações no tom e menos rococós. É papel de parede

Para economizar eu tava pensando em encarar a parte da pintura junto com o digníssimo marido. Mas depois pensei: cada um no seu quadrado. Depois o negócio fica uma M e eu não vou ter ninguém para reclamar. É melhor confiar essa tarefa a alguém com experiência. Pra finalizar vou escolher um adesivo para decorar a cabeceira. Mas isso é mais pra frente, tudo tem seu tempo.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Pararam as máquinas do JB


Hoje uma grande perda fica registrada no jornalismo brasileiro. É o fim da versão impressa do Jornal do Brasil. Agora será apenas “on line”, depois de 119 anos de circulação.  É lamentável que o empresário NelsonTanure tenha tomado esta drástica decisão. Na verdade acho que a intenção sempre foi essa. Se não sanear e melhorar os lucros, contenção de despesas e se for o caso venda, para não ficar no prejuízo. Depois que a marca JB passou para suas mãos em 2001, foram várias tentativas de recuperar o prestigio da empresa. Todas em vão. Sua gestão é marcada por muitas mudanças. A maior delas de sede, quando saiu da Avenida Brasil para a Rio Branco, e depois para a Paulo de Frontin, no Estácio. Resolveu mudar o layout, um desconhecido e nada convencional Europeu, tipo um tablóide grande, que mais tarde o Jornal O Dia também aderiu, mas com suas diferenças. Inventou colocar a marca JB em uma TV, para substituir a CNT. Mas o sinal não vingou, e a CNT voltou ao ar.

Ele vê com bons olhos o fim da impressão. Alega economia de tempo, preservação do meio ambiente e modernização. Eu como jornalista, não concordo e lamento o fim da circulação desta importante e tradicional fonte de informação. Além de enxugar o mercado do jornalismo, que é o que mais me entristece.

Cresci acompanhando o JB. Em casa quando pequena minha mãe comprava dele. Eu fazia minhas pesquisas escolares e recortava a Revista Domingo. Quando adolescente comecei a me interessar pelas matérias de cidade e editorias de moda. Isso na década de 80. As modelos vestiam Píer, Cantão, Redley e na publicidade tinha anúncios da Company. Eu cortava a marca para colar no caderno. Dã, era uma adolescente...

Foi nas páginas do JB que encontrei meu primeiro emprego. Os classificados eram os mais requisitados pelos empregadores. Eram páginas e páginas. O caderno era bem grossinho.
Sem demagogia alguma, posso dizer que o JB me inspirou a seguir a carreira de jornalista. Era um jornal charmoso, eu gostava de ler, cheguei a ser assinante. Em suas páginas acompanhava as colunas do Ancelmo, mais tarde do Boechat e vi um mito da imprensa morrer: Nascimento Brito.

Visitei a redação para fazer trabalho de faculdade. Depois de formada fiz algumas visitas à redação representando clientes, isso já na Rio Branco. A redação ficava sobre o antigo Banco de Boston, que também acabou. Tive colegas de classe que trabalharam no jornal, como o Leandro Mazzini e minha amiga Ana Filardi, na Publicidade. No caso ele ainda trabalha, está em Brasília, eu acho. São boas lembranças.

Um pouco antes, na adolescência visitei a antiga redação na Avenida Brasil. Lá também funcionava a rádio JBFM e o grupo Legião Urbana fez um daqueles shows ao vivo no estúdio. Eu fui para a porta com algumas colegas da escola e esperei eles saírem para pedir autógrafo. Ficamos ouvindo o show e eles saíram às 19h. Gosto de lembrar disso foi uma época legal. O JB é um amigo muito próximo que está doente e olha que nem tive a oportunidade de trabalhar lá. Procurei a última edição em várias bancas no Centro do Rio e não encontrei. Na Cinelândia jornalistas se reuniram em um ato, na tentativa de impedir essa decisão. Foi em vão. A partir de amanhã acessem o primeiro jornal brasileiro na Internet, e só na internet.

Minha dieta é para sempre

Se eu contar que pesava 49kg quando conheci Jorge alguém acredita? Pois é. Eu vestia manequim 36 quando o conheci, mudei para o 38 quando namorávamos, agora casada já estou vestindo 42. Não posso continuar nesse ritmo, onde vou parar assim?


Conheçam o meu dilema. Fazer dieta a dois é impossível, ele sempre me boicota. Detalhe, ele também precisa emagrecer, mas quem o convence? De vez em quando, chega do trabalho trazendo um doce de amendoim, um yaksoba, empadinha (que eu amooo), vitamina de morango...por aí vai.  Programo uma saladinha para o jantar de 200 calorias e logo viram 600, 900.


Minha primeira providência foi visitar um Endocrinologista para saber se algo estava errado. Indicada por uma amiga, conheci Dr. Ricardo que teve coragem de dizer que não estou acima do peso. Ele disse que o meu IMC – Índice de Massa Corporal - está de acordo para a minha altura. Mas e a minha palavra? Tô dizendo que eu não pesava 61kg, não gosto e não me sinto bem assim. Daí ele me mandou procurar uma nutricionista para fazer uma re-educação alimentar.


Tá, ainda não visitei nenhuma, mas também pra quê? Eu sei que tenho que comer, ou melhor, o que “Não Comer!”. Eu sei que é bom ficar longe das frituras, das minhas queridinhas batatas fritas. Pecados como nuggets, hambúrgueres, cachorro quente ou pizzas só no fim de semana e em pouca quantidade. Mas eu já aboli as porcarias durante a semana e mesmo comendo pouco não perdi uma grama. Ainda mais que gosto de um choppinho na sexta-feira...Detalhe, não mudei meus hábitos alimentares de quando era solteira. Sempre comi normal, sem dietas e nunca engordei tanto.


Será que essas guloseimas foram feitas para a gente evitar. Não pode ser!!


Fui procurar então uma Gastroenterologista. Estou no meio de um tratamento. Ela detectou que esse aumento de peso rápido pode ser ocasionado por uma bactéria, que possivelmente eu peguei da água. Durante esse tratamento eu não posso beber álcool, nem comer coisas muito calóricas, como uma rabada, por exemplo. Aliás estou evitando comer qualquer gordura. Tô me reeducando, comendo menos de tudo. Isso eu estou conseguindo. Mas eu precisava conseguir malhar. Se eu gostasse de atividade física seria muito mais fácil, mas como nada é perfeito, vou aguardar o fim do tratamento da gastro, e tentar me estimular a correr, pelo menos.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Tudo está previsto!





Uma das experiências que tive recentemente e que me marcou bastante foi ter participado de um encontro de casais com Cristo. Nossa, como é legal! Tenho que me controlar para não falar muito, pois trata-se de um segredo. Pessoas que nunca fizeram terão que viver cada surpresa prevista e nada saberão por mim, hehe. Não pode tirar fotos, nem filmar, nem gravar. É uma espécie de santo graal, tipo Código Da Vinci ou como a maçonaria. Todo mundo que participa sabe, quem ainda não fez, só participando para saber.
Não sei se todas as religiões oferecem, mas fizemos pela Igreja Católica, na Nossa Senhora da Conceição. São dois dias e meio dedicados ao encontro. O casal abre mão inclusive da família e do descanso. tem que acordar cedo e acaba tarde. Mas vale cada minuto, cada palavra, cada música tocada, cada biscoitinho. 
O nosso foi em Maio/2010.
Temos um pouco mais de um ano de casados, mas não há tempo certo para participar. Tinha casais com um mês, um ano e até 55 anos de união.  Sempre é tempo de refletir sobre nossa vida a dois. Foi super positivo e é incrível como tudo está previsto, meeeeeeeeeeesmo.



Vão-se as alianças...



Numa bela tarde de verão, meu Jorginho saiu para uma pescaria. Não quis acompanhá-lo pois só ia homens e eles iriam para as pedras. Muito perigoso, chaaato também, (não é a minha!) enfim, fiquei. Quando ele chega em casa, uma novidade: Mô, perdi a aliança. Fiquei triste, mas antes o anel do que algum mal a ele. Ele ficou sem ela por alguns meses e eu continuei usando a minha normalmente. 
Depois não sei, comecei a ficar incomodada com aquela situação. Íamos para barzinho, eu com, ele sem. Fizemos um Encontro de Casais, eu com, ele sem. Fomos a um casamento da família, eu com, ele sem...
Acabei tirando a minha do dedo. Pensei, se ele não está preocupado em usar uma prova de que está casado, não vou me esquentar com isso. Afinal a aliança é só um símbolo, que gosto muito, mas o casamento é mais o respeito e atenção que temos um com outro.
Esse mês, passeando em um shopping, passamos por uma loja de ouro em liquidação. Alianças inclusive. 

Colei minha cara na vitrine e vi modelos lindos. Ele perguntou se eu queria resolver isso, aproveitando o preço. Adorei. Entramos na loja, experimentamos e compramos. Só que elas não saíram da loja. Ficaram para gravar e ainda não estão prontas. Estou ansiosa para buscá-las. 
Mas tudo ficará resolvido em breve. Postarei a chegada delas com certeza!

Oração à criatividade





Para amenizar uma de minhas maiores preocupações, vou pedir uma ajuda divina, orando:

Oração do Jornalista


Obrigada Senhor por cada dia ser diferente do outro
Por conhecer várias pessoas e muitas histórias
Por viver o momento e não ficar esperando o tempo chegar

Obrigada Senhor por ter persistência
Por ser criativa
Por saber falar e, mais ainda por saber escutar

Obrigada Senhor pelas fontes de cada dia
Pela pauta que não caiu

Obrigada Senhor por ser responável
Escutar sempre os dois lados
E, fazer o que eu gosto

E, gostar do que eu faço!


Amém!

de Fernanda Resende



Comecei, e agora?

Como jornalista, achava que deveria ter um blog. Mas escrever o quê? Para quem? Outra dúvida me consumia: será que terei tempo (e ideias) para novos posts? Eu passo o dia todo diante de um "PC" confeccionando textos, respondendo diversos e-mails, lendo jornais on line e assistindo TV, Ufa. E já que meu trabalho me suga física e emocionalmente, vou tentar escrever com a nobre missão de relaxar e me divertir. Daí virá minha inspiração, além da convivência com Jorge e com quem mais merecer destaque e comentários por aqui.