quinta-feira, 17 de março de 2011

Caramba, quanto tempo!?!

Saudade do meu cantinho, de escrever posts e ver comentários, mas quando comecei minha vida blogueira já previa que uma hora ou outra, esse “buraco” ia acontecer, tanto que resisti muito a criar. Mas eu não desisti. Sou BRASILEIRA, rsrs e estou de volta, tentando me redimir.
Meu sumiço teve dois motivos:
Um foi a grande operação de ocupação no Morro do Alemão e Vila Cruzeiro. Motivo nobre, diga-se de passagem. Muito trabalho, mas me orgulho de ter parte nisso. Eu sou jornalista e trabalho na PMERJ, não comento muito sobre trabalho, mas essa passagem vai ficar marcada não só na minha vida pessoal e profissional como na de muitos cariocas e brasileiros. Aquela comunidade e seus arredores precisavam de um freio, e foi o que foi feito. A operação começou dia 28 de novembro, um domingo. Essa fase acompanhei de casa, pois não era meu plantão no fim de semana. Na segunda feira fui para a sessão normalmente, mas logo foi preciso estar lá em Olaria e acompanhar de perto as apreensões que chegavam a todo momento e as mais inusitadas pautas. Sem pc não dava pra contar sobre essa experiência on time. Fiquei dias sem computador, sem ver emails...
A todo momento meu chefe falava com a imprensa de prontidão no batalhão. Eu o atualizava e corria atrás de novidades para ele falar. Isso é rotina. Só não esperava que “O Pânico na TV” e o “Casseta e Planeta Urgente” fossem aparecer. O negócio tomou uma proporção tal que até Ana Maria Braga e Luciano Huck foram fazer seus programas de lá. Enfim, saí da rotina, acredito que meus colegas de profissão também. Mas valeu cada minuto estar lá. Me orgulho do meu trabalho e da nossa Polícia. Abaixo alguns registros dos "bastidores".

Gravação da turma do Casseta & Planeta Urgente! Último ponto do programa
foi gravado na última estação do teleférico do Complexo do Alemão

Gravação do Superpop! Passeio de Caveirão ... 
 
...na rota de fuga usada pelos bandidos na Vila Cruzeiro
Pessoal do Pânico "presidente Lula e Marina Silva", rs


O segundo motivo foi minha “obrinha”
Meu marido é arquiteto, imagina se não fosse. Ele tem o dedo podre para escolher pedreiro e eu, imagina, só me aborreço com o nosso azar. Para resumir o papo trocamos de pedreiro quatro vezes e isso por que tivemos indicação de uns e outros fora os da própria obra do marido. Mas acabou, dias antes do ano novo, mas acabou. E o nosso quarto ficou uma graça. A parede ficou do jeito que eu queria. Ela ainda tá "pelada", além de estar dura, estamos na maior dúvida no que escolher para alegrar essa parede.


Depois de passar por esse turbilhão de emoções, me deu mó preguiça de reavivar todos esses assuntos “velhos”. Hoje, repentinamente me bateu uma vontade de escrever sobre esses momentos e postar! Afinal, quero manter esse espaço, poxa!

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